terça-feira, 13 de janeiro de 2009

26/11/2008?

Célio

falar um pouco com você, ou melhor, eu te interrogar um pouco e ver sua situação parece que teve efeito corpóreo em mim. o corpo já cansado chegou em casa, lavou alguns talheres, um tapuér bem grande com tampa e duas panelas. uma toalha de banho (como é difícil lavar uma toalha), uma cueca, figurino (duas peças), uma bermuda e umas duas camisetas.

vendo o que escrevi sobre impulso penso: será que agi por impulso?

creio que nessa situação não. agi por agir. senti que era isso devia ser feito. porque não?

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no dia seguinte na hora do almoço queria explodir. precisava contar pra alguém do ocorrido e da minha ação tomada. foi talvez pior. a pessoa ficou preocupada. eu fiquei preocupado. senti vontade de chorar. no fim das contas fora semi decidido que o melhor seria se eu fosse com outra pessoa. não havia outra pessoa. fui sozinho. no caminho lembrei que na noite anterior enquanto lavava e arrumava a casa sentia que estava fazendo tudo isso por você. preparando a casa pra uma visita ilustre. cheguei em casa. havia me atrasado. pior, me atrasaram no caminho. havia passado uns quinze minutos do combinado. e eu que pedi para não ter atrasos. dentro de casa não sabia o que fazer. fiz algo que não me envergonhei na hora mas que agora senti vergonha de escrever. pulemos essa parte. pronto, pareceu que foi algo muito importante. não foi. direi. escondi o dvd. o pequeno e preciso aparelho de dvd. encostei as portas dos quartos. olhei pra toalha. e esperei. esperei... era praticamente duas horas. tinha aula. precisava ir. e fui...

quis pensar se tudo isso não foi uma ilusão, um aviso para me mostrar algo. queria poder acreditar, seria mais bonito... mas sei que foi real.